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quarta-feira, 26 de março de 2008

Invasão Corinthiana e Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues foi um grande escritor brasileiro, carioca e fanático torcedor do Fluminense escreveu um belo texto um dia após a histórica invasão corinthiana ao Rio de Janeiro; segue abaixo o texto publicado no jornal O GLOBO.

A invasão corintiana
por Nelson Rodrigues


Uma coisa é certa: - não se improvisa uma vitória. Vocês entendem? Uma vitória tem que ser o lento trabalho das gerações. Até que, lá um dia, acontece a grande vitória. Ainda digo mais: - já estava escrito há seis mil anos, que em um certo domingo, de 1976, teríamos um empate. Sim, quarenta dias antes do Paraíso estava decidida a batalha entre o Fluminense e o Corinthians.

Ninguém sabia, ninguém desconfiava. O jogo começou na véspera, quando a Fiel explodiu na cidade. Durante toda a madrugada, os fanáticos do timão faziam uma festa no Leme, em Copacabana, Leblon, Ipanema. E as bandeiras do Corinthians ventavam em procela. Ali, chegavam os corinthianos, aos borbotões. Ônibus, aviação, carros particulares, táxis, a pé, a bicicleta.

A coisa era terrível. Nunca uma torcida invadiu outro estado, com tamanha euforia. Um turista que, por aqui passasse, havia de anotar no seu caderninho: - "O Rio é uma cidade ocupada". Os corinthianos passavam a toda hora e em toda parte.

Dizem os idiotas da objetividade que torcida não ganha jogo. Pois ganha. Na véspera da partida, a Fiel estava fazendo força em favor do seu time. Durmo tarde e tive ocasião de testemunhar a vigília da Fiel. Um amigo me perguntou: - "E se o Corinthians perder?" O Fluminense era mais time. Portanto, estavam certos, e maravilhosamente certos os corinthianos, quando faziam um prévio carnaval. Esse carnaval não parou. De manhã, acordei num clima paulista. Nas ruas, as pessoas não entendiam e até se assustavam. Expliquei tudo a uma senhora, gorda e patusca. Expliquei-lhe que o Tricolor era no final do Brasileiro, o único carioca.

Não cabe aqui falar em técnico. O que influi e decidiu o jogo foi a torcida. A torcida empurrou o time para o empate.

A torcida não parou de incitar. Vocês percebem? Houve um momento em que me senti estrangeiro na doce terra carioca. Os corinthianos estavam tão certos de que ganhariam que apelaram para o já ganhou. Veio de São Paulo, a pé, um corinthiano. Eu imaginava que a antecipação do carnaval ia potencializar o Corinthians. O Fluminense jogou mal? Não, não jogou mal. Teve sorte? Para o gol, nem o Fluminense, nem o Corinthians. Onde o Corinthians teve sorte foi na cobrança dos pênaltis. A partir dos pênaltis, a competição passa a ser um cara e coroa. O Fluminense perdeu três, não, dois pênaltis, e o Corinthians não perdeu nenhum. Eis regulamento de rara estupidez. Tem que se descobrir uma outra solução. A mais simples, e mais certa, é fazer um novo jogo. Imaginem que beleza se os dois partissem para outro jogo.

Futebol é futebol e não tem nada de futebol quando a vitória se vai decidir no puro azar. Ouvi ontem uma pergunta: - "O que vai fazer agora o Fluminense?" Realmente, meu time não pode parar. O nosso próximo objetivo é o tricampeonato carioca. Vejam vocês: empatamos uma partida e realmente um empate não derruba o Fluminense. Francisco Horta já está tratando do tricampeonato. Estivemos juntos um momento. Perguntei: - "E agora?" Disse: - amanhã vou tomar as primeiras providências para o tricampeonato. Como eu, ele não estava deprimido. O bom guerreiro conhece tudo, menos a capitulação. Aprende-se com uma vitória, um empate, uma derrota. Só a ociosidade não ensina coisa nenhuma.

No seguinte jogo, vocês verão o Fluminense em seu máximo esplendor.

Quando um outro time tiver uma torcida que fizer algo parecido, começarei a discutir sobre torcida de futebol, mas por enquanto não tem discussão, a torcida do Corinthians é a melhor e pronto.

Wladimir, o jogador que mais jogou pelo Corinthians


Wladimir Rodrigues dos Santos (São Paulo, 29 de agosto de 1954) , lateral esquerdo que defendeu a camisa alvinegra de 1972 a 1985 e em 1987 foi o jogador que mais jogou pelo Timão, totalizando 803 partidas. Corinthiano assumido e sempre participativo na história do Corinthians até os dias atuais, é um exemplo de corinthiano a ser seguido por todos nós, é e sempre será um dos maiores ídolos da Fiel Torcida.
Esperamos que Wladimir possa daqui a alguns anos se tornar o presidente do Corinthians, pois agora com a abertura política e a volta da democracia ao clube, precisamos que nosso amado Corinthians seja comandado por pessoas séria que pensem no Corinthians em primeiro lugar. O único problema dele é que o seu filhoGabriel ainda não jogou no Timão, mas isso ainda poderá ser resolvido.

domingo, 16 de março de 2008

30 coisas que você não sabia sobre a Invasão Corinthiana ao Maracanã

Trinta curiosidades sobre o maior deslocamento de uma torcida para assistir uma partida de um evento esportivo em todo o mundo. Nem em Copas do Mundo esse recorde foi batido, e nunca será porque isso só a Fiel Torcida é capaz.

A Invasão Corintiana

30 coisas que você não sabia sobre a Invasão Corintiana no Maracanã, ocorrida há 30 anos.



Corinthians entra em campo para semifinal Títulos importantes, cada time tem os seus. Uns mais, outros menos. Ídolos, também. Mas torcida não. Discorda?

Como equiparar, então, a torcida do Corinthians, que levou 75 mil pessoas ao Maracanã em uma semifinal de Campeonato Brasileiro? Mesmo tendo um time infinitamente inferior ao do Fluminense, o rival de então. Mesmo vivendo um jejum de 21 anos e nove meses sem títulos importantes.

5 de dezembro de 1976. E nem final era. A “Invasão Corintiana”, como aquele evento ficou famoso, foi mais do que um jogo de futebol. Foi um evento social e popular. Foi uma nova referência de estudo para psicólogos. Foi um case de marketing.

Um fenômeno que nunca mais vai se repetir. Se você duvida disso, a Invicto conta 30 histórias que mostram por que a Invasão, há exatos 30 anos, foi algo especial. Sem precedentes e sem repetições.

1 O primeiro ônibus da Gaviões da Fiel que saiu de São Paulo em direção ao Rio estacionou na Quinta da Boa Vista às 9h30. De sábado

2 Levantamento feito nos quatro pontos de pedágio entre São Paulo e Rio estimou em 60 mil os corintianos que fizeram o trajeto pela Via Dutra. Outros 15 mil, segundo os mesmos cálculos, usaram outras rodovias. A viagem mais longa foi a de um grupo de torcedores que saiu de Goiás: 1.320 quilômetros, em 18 horas

3 O Corinthians desembarcou no Galeão às 14h45 de sábado e foi recepcionado por dez mil torcedores. As TVs e rádios do Rio fizeram insistentes pedidos para que os torcedores não fossem mais para lá

4 Se, de avião, a viagem São Paulo-Rio durou só 40 minutos, o Corinthians levou quase duas horas no trajeto entre o aeroporto e o Hotel Nacional, em São Conrado. O ônibus empacou várias vezes no caminho porque os corintianos invadiam as ruas para saudar o time

5 Ao entrar no Hotel Nacional, outra surpresa: as bandeiras do Brasil que ficavam expostas no lado de fora do saguão foram arrancadas pelos fãs. E trocadas por emblemas do Corinthians

6 A recepção da torcida no hotel foi tão surpreendente e calorosa que o presidente corintiano, Vicente Matheus, então aos 68 anos, chorou copiosamente. Pouca gente viu. Ele se escondeu para não enervar o grupo. De pijama, o próprio Matheus deixou seu quarto às 3h de domingo pedindo aos torcedores para diminuir o barulho e deixar o time descansar

7 Na tarde de sábado, cerca de 15 torcedores tentaram colocar uma bandeira do Corinthians de 50 metros de extensão no Cristo Redentor. Alguns deles tentaram escalar as laterais do Cristo para colocar a bandeira, quando a radiopatrulha chegou e impediu o plano

8 Tomada pelos torcedores vindos de São Paulo, Copacabana parou seu trânsito na madrugada de sábado para domingo

9 Atletas e comissão técnica dormiram tarde na véspera da partida. O técnico Duque chamou um pai-de-santo para “iluminar” os jogadores. Houve até princípio de incêndio com a queda de uma das velas no quarto reservado para o ritual...

10 ...que rolava também fora dali. As praias de Copacabana, Ipanema, Leblon e Botafogo amanheceram no domingo forradas de garrafas, velas e outros apetrechos. Era a macumba dos torcedores corintianos tentando garantir força extra na decisão

11 Boa parte das estátuas do Rio tinha bandeiras do Corinthians no domingo

12 Alguns corintianos foram ao Rio de bicicleta. E um, pelo menos, saiu de São Paulo e foi ao Maracanã a pé

13 A presença corintiana nos aeroportos e rodoviárias do Rio foi tão grande que algumas companhias receberam os torcedores com pequenas flâmulas do time visitante

14 “Operação Corinthians”. Assim foi batizada toda a operação da polícia do Rio de Janeiro na partida

15 Até um aborto foi feito na enfermaria central do Maracanã. Era uma corintiana de 22 anos, que começou a perder sangue na arquibancada por volta das 14h30. Ela foi transferida à maternidade Fernando Magalhães e não pôde ver a partida

16 Todas as camisas do Corinthians, tanto dos titulares quanto dos reservas, foram benzidas antes do jogo

17 O Corinthians costumava sofrer nos pés tricolores desde que perdera Rivelino para as Laranjeiras, no começo de 1975. Em quatro jogos, foram duas derrotas (4 a 1 e 2 a 1), um empate (0 a 0) e só uma vitória (2 a 0)

18 Duque, o supersticioso técnico corintiano, fechou o vestiário do time imediatamente ao chegar ao estádio. O motivo? Ele viu um homem de camisa preta, cor que poderia levar azar à equipe

19 Ruço, o autor do gol corintiano, arrumou briga em casa antes de consagrar a comemoração em que mandava “beijos doces” para a torcida. “Minha mulher ficou danada. Chegou a dizer que eu mais parecia um doido”, conta. Ele era também o atleta mais descontraído do grupo. Ruço e o zagueiro Moisés viviam infernizando os colegas

20 O volante Givanildo, principal nome corintiano, jogou com uma febre de quase 40 graus. Foi substituído por Basílio no segundo tempo

21 A chuva que alagou o gramado no intervalo quase fez o jogo ser adiado. O segundo tempo só começou 26 minutos depois do final da primeira etapa. O Fluminense queria a partida em uma nova data. O Corinthians, com um time menos técnico e que poderia levar vantagem com o terreno prejudicado, bateu o pé. Vicente Matheus alegou que não admitiria tamanha falta de respeito com a torcida no Maracanã

22 Impecável em campo, o lateral-esquerdo Wladimir, do Corinthians, chegou a ser aplaudido até mesmo pela torcida do Fluminense. Ele jogou de chuteiras verdes naquele dia

23 Tobias, goleiro do Corinthians, esteve perto de nem mesmo defender o alvinegro. Ele foi contratado pelo São Paulo no fim de 1975, mas uma manobra de Vicente Matheus mudou a história

24 No tempo normal, Tobias levou uma pancada na lombar e foi para os pênaltis sem estar 100% fisicamente. E mesmo assim pegou três cobranças, duas de Rodrigues Neto (uma precisou voltar, porque ele se mexeu) e outra de Carlos Alberto Torres. Ambos eram apontados como dois dos melhores batedores da época. Tobias tinha boa fama nos penais antes mesmo daquela partida. Pelo Guarani, em 1974, defendeu cobrança de ninguém menos que Pelé

25 O Corinthians nem precisou de sua quinta cobrança. Caso houvesse a necessidade, o encarregado seria Basílio

26 No Fluminense, Carlos Alberto Torres foi inicialmente escalado para bater a última penalidade. Mas pegou a bola para cobrar já a segunda porque Rodrigues Neto havia perdido a primeira

27 Corintianíssimo, Paulo Egídio Martins, então governador de São Paulo, resolveu presentear, do próprio bolso, o elenco alvinegro. A vaga à final foi tão sofrida que ele mesmo propôs aumentar a quantia

28 Rivelino, o craque do Fluminense, foi o último a deixar o Maracanã naquela noite. Chegou-se a especular que era medo de apanhar da torcida. “Que nada, eu estava no antidoping”, explicou

29 A derrota para o Corinthians desmontou o time que era chamado de “Máquina Tricolor”. Tanto que o Fluminense, campeão do Estadual do
Rio em 1975 e 1976, só voltou a ganhar a competição em 1980

30 A delegação corintiana foi recepcionada em Congonhas na manhã de segunda-feira por cerca de oito mil torcedores. A avenida Rubem Berta virou um extenso cordão alvinegro. O ônibus que levou o elenco ao Parque São Jorge foi invadido em movimento, e cerca de dez torcedores “surfaram” no ônibus até chegar ao Tatuapé.

Texto retirado da comunidade do Orkut: CORINTHIANS - PODEROSO TIMÃO

link da comunidade: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=45002

sexta-feira, 7 de março de 2008

Sócrates, o Doutor da bola.

Sócrates jogou no Corinthians na década de 80, foi um dos maiores jogadores do Timão e porque não do Brasil, corinthiano assumido o doutor escreveu um texto mostrando todo seu amor que sente pelo Sport Club Corinthians Paulista.

"Escrever sobre o Corinthians tem uma característica diversa de qualquer outro tipo de literatura, pois também o conteúdo do texto é passional e, principalmente, quando se vive a realidade corinthiana, é impossível racionalidade, por menor que ela seja.
Este novo livro do Nailson demonstra uma vez mais a particularização e discussão acerca desse fenômeno social brasileiro, que se chama corinthianismo. Ele me pede que fale um pouco de minha experiência.
Quando se toma contato, desde a primeira vez, com a nação corinthiana, vê-se que ela tem forma, posição, participação e força. É o povo, na sua expressão mais pura, utilizando seu espaço, de acordo com sua necessidade, carência, ou simplesmente, sensibilidade, demonstrando o quão fundamental a sua ação, acima da própria realidade vital.
Ter o prazer de participar deste contato é maravilhoso. Não importa a posição a ser ocupada, pois todos, sem exceção, nesta nação, têm o livre direito de se manifestar, de se posicionar. A caracterização de posicionamentos opostos é clara na própria divisão de seus partidos, que são altamente politizados e participantes. As várias correntes de opinião são ouvidas e têm a devida importância. Ser o artista, que no fundo é o executivo dos anseios deste povo, é uma responsabilidade muito grande, pois são poucos estes representantes desta nação imensa. Porém, é uma experiência fantástica, já que o aprendizado, a troca de informações e de emoções, provoca uma mudança brutal nos limiares de excitação humanos. Nesta realidade se percebe o quão insignificante e impotente é o homem quando se expressa sozinho, ao contrário de quando se está em grupo, quando se manifesta em bloco.

Viver Corinthians é a própria expressão cíclica das emoções humanas. É a caracterização da necessidade social de agrupamento em torno de um foco de atuação que é tão fundamental quanto qualquer uma das fisiológicas.
Amar Corinthians é amar a si próprio, amar ao próximo, amar o futuro, amar a gente, amar a idéia, ou seja, é a eterna paixão.
Saudade,
Magrão"

“Orelha” do livro “Corinthians, Modéstia à parte” de Nailsom Godim

Podemos matar a saudade de nosso gênio através de vídeos com o esse:

http://www.youtube.com/watch?v=nlm26JH1JfM

Jogou infinitamente mais que seu irmão mais novo que nem vale apena citar o nome.

"O Corinthians é mais que um time de futebol, o Corinthians é uma religião (...)" Sócrates






quinta-feira, 6 de março de 2008

Será que agora o estádio sai do papel???

Muito se falou sobre o Corinthians construir um estádio próprio desde que a Fazendinha deixou de ser compatível com nossa grandeza, desde os primóridos de Vicente Mateus e companhia se fala muito disso. Parcerias frustradas entre grupos empresariais como o Banco Excel e a Hicks Muse e a administração de Alberto Dualib tentaram erguer o Fielzão.
Até mesmo uma parte da Fiel Torcida se organizou e fundou uma ONG para arrecadar fundos e contruir um estádio para o Timão, a Cooperfiel foi criada em 2006 e não vingou por falta de apoio do clube, entretanto sua participação serviu como forma de pressão, e o assunto sobre o estádio corinthiano está cada vez mais forte dentro do Parque São Jorge. Boa parte dos torcedores estão cansados de tanta promessa e nada de concreto, mas parece que desta vez a história será diferente.
A atual administração corinthiana assinou uma carta de intenções com uma construtora para uma possível construção da arena multiuso corinthiana; segue abaixo a carta retirada do site oficial do clube:

O Sport Club Corinthians Paulista e o consórcio Egesa assinaram hoje, 5 de março, um memorando de entendimento para viabilização e construção da Arena Corinthians, com validade até 30 de abril de 2008.
O memorando de entendimento deixa expresso que o contrato só será assinado se houver expressa autorização do Conselho Deliberativo do clube.

O link da notícia: http://www.corinthians.com.br/2008/noticias/conteudo.asp?id=1338&categoria=Not%EDcias

Vamso ver se esse memorando vai virar algo bom, temos que esperar, mas pra quem já esperou tanto, isso não será um problema.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Uma defesa boa e um ataque fraco.

Nesse começo de 2008 o Corinthians contratou vários jogadores como Acosta, André Santos, Alessandro, Fabinho etc, e um treinador bom e competente - Mano Menezes - que conseguiu em pouco tempo e com poucas peças de qualidade formar uma equipe bem melhor daquela de 2007 que foi rebaixada pra série b do Brasileirão. A defesa corinthians formada basicamente por Felipe, Chicão, Willian, André Santos e Alessandro está jogando muito bem, sendo a menos vazada do Paulistão; entretanto o meio campo de criação e o ataque não está dando alegria para a Fiel Torcida.
Se ficarmos dependendo de Finazzi, Acosta e Lulinha no ataque, Dentinho e os demais no meio campo vai ser difícil encarar a série b onde todos os times irão se matar para ganhar do Timão. Se voltassem para o Corinthians o meia Willian e o Ricardinho, as coisas vão melhorar para nós, e poderemos subir de volta para série a e quem sabe levar um título da Copa do Brasil e do Campeonato Paulista.