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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

SPFC e sua história obscura

FARSA SÃO PAULINA

AS FALÊNCIAS

O São Paulo foi fundado em 1930 e faliu em 1935 por dívidas
acumuladas e diante da enorme dívida os dirigentes são-paulinos liderados por Paulo
Machado de Carvalho sugeriram extinguir o clube e serem incorporados pelo
Clube de Regatas Tietê, que pagaria as dívidas e ficariam com o patrimônio
do clube, incluindo a Chácara da Floresta, vizinha ao C.R.Tietê. Alguns sócios se rebelaram contra a decisão, mas acabaram aprovando a fusão em Assembléia, pois teriam que assumir a dívida, e com a incorporação pelo Tietê, se livraram dela, esta assembléia foi realizada em 14/01/1935.


Desta forma, o título paulista de 1931 pertence legal e oficialmente
ao Clube de Regatas Tietê, que usou o nome de "C.R.Tietê-São Paulo" até 1940 e que existindo o clube até hoje, este permanece como detentor oficial do
Paulista de 1931. Em 1935 o atual São Paulo foi fundado, sem dívidas, mas também sem qualquer patrimônio; o time era tão fraco que nos dois primeiros anos terminou o
Campeonato Paulista em 8º (1936) e 7º (1937).


Para escapar de uma nova falência o clube realizou uma fusão em 1938 com o
C.A.Estudantes da Mooca, que tinha um elenco muito melhor; o novo time
titular foi composto com nove atletas do Estudantes e dois do São Paulo, que
passou a mandar seus jogos na Mooca, sede do Estudantes. Para ajudar financeiramente o São Paulo, em 1938, Palestra e Corinthians disputaram o famoso "jogo das barricas", foram colocadas barricas na entrada do Palestra Itália para o povo jogar dinheiro e dar esmolas ao São Paulo; os dois clubes nada receberam e ainda doaram a renda para ajudar o São Paulo a pagar suas novas dívidas; neste "Jogo das barricas", Porfírio da Paz era Presidente do São Paulo, andou no meio das torcidas adversárias com uma bandeira esticada, para que os torcedores atirassem algumas moedas para ajudar o seu clube.

A USURPAÇÃO DO PATRIMÔNIO ALHEIO

Em 1942, com apenas sete anos de vida e sem patrimônio, os são-paulinos foram muito beneficiados pela II Guerra Mundial com a entrada do Brasil declarando Guerra ao Eixo, eles vislumbraram no decreto do governo permitindo a desapropriação de patrimônios de súditos de alemães, italianos e japoneses (1942), a grande oportunidade de obterem o patrimônio que sempre desejaram, mas nunca conseguiram de forma honesta. Após a desapropriação de bancos alemães e cias aéreas, a possibilidade de tomar o patrimônio dos italianos se mostrava real, animando os são-paulinos e assustando os italianos.

Tentaram a todo custo se apropriar do Palestra Itália já que o Brasil havia declarado Guerra ao Eixo e o governo havia baixado decreto mostrado acima.

Usando a influência e relacionamento com os ditadores que governavam o Estado e o Esporte, exigiram que o Palestra mudasse de nome, sob a ameaça de tomada do clube, mesmo sabendo ser Palestra uma palavra "grega". Na semana em que o Palestra mudou de nome, de Palestra para Palmeiras, os dois clubes se enfrentaram em final no Pacaembu, valendo o título de "Campeoníssimo", e que o São Paulo acabou fugindo do gramado para não ser goleado pelo Palmeiras.
Não obtendo sucesso e não conseguindo tomar o Palestra, se contentaram com um alvo mais
fraco, a "Associação Alemã de Esportes" também conhecida como "Deustsch
Sportive", que ficava na região do Canindé, e com a ajuda da ditadura,
ganharam finalmente uma Sede em 29/01/1944, registrando a escritura em
Cartório de propriedade de Cícero Pompeu de Toledo.

O CASO DO MORUMBI


Em dezembro de 1950 a Imobiliária Aricanduva (cujo dono era o Adhemar de Barros) conseguiu empréstimo do Governo do Estado (“casualmente” o governador era o próprio Adhemar) para terraplanar e criar toda a infra-estrutura em uma gleba na região do Morumbi. Um escândalo de corrupção na época, dentre vários do Adhemar, que viria a ser cassado anos depois. O bairro com todas as benfeitorias passa a se chamar justamente JARDIM LEONOR, nome da esposa do Ademar de Barros.
Em dezembro de 1951, um ano depois, o São Paulo convidou Laudo Natel (político ligado a Adhemar de Barros) para tesoureiro e este negociou a compra de 68 mil m2 na região, e "GANHOU SEM EXPLICAÇÃO" do Governo do Estado mais 90 mil m2, isso mesmo GANHOU do Governo do Estado 90 mil metros quadrados.
Em 1955 o São Paulo VENDEU ao Governo do Estado o terreno do Canindé (aquele que ganhou 11 anos antes), sem qualquer benfeitoria adicional. O Governo comprou sem uma justificativa aceitável e repassou à Portuguesa de desportos que se viu obrigada a construir campo e
arquibancada para começar a usar, pois estava completamente abandonado.
Em 1966, em pleno regime de ditadura militar, Laudo Natel, o já havia se tornado Presidente do São Paulo, e ao mesmo tempo ocupava o posto de Vice-Governador do Estado quando o seu chefe, Adhemar de Barros, foi cassado por corrupção. O clube passava a contar com um Presidente que ao mesmo tempo era Governador do Estado, em plena Ditadura. O governador da ditadura, que acumulava as funções de Presidente do São Paulo, determinou que os estudantes da rede pública vendessem carnês chamados "paulistão", para ajudar nas suas formaturas, e ao mesmo tempo coletando parte do dinheiro para a construção do Estádio.

É justamente neste período da ditadura, da censura aos jornais, que sem explicar a origem do dinheiro, sem um clube de associados que pudesse gerar receita, sem rendas pois jogava em estádios praticamente vazios pela péssima campanha, que construíram um estádio que custou uma fortuna, que nem nos dias atuais de direitos de TV, patrocínios, venda de atletas,
conseguiriam construir algo parecido. Agora fica a pergunta: De onde veio o dinheiro ?
Para as festas de inauguração do estádio, com medo de um vexame, eles pediram emprestados dois jogadores do Palmeiras (Julinho e Djalma Santos), dois do Corinthians (Almir e Ari) e um do Santos (Pelé que contundiu não compareceu), para reforçar o time em partida contra o Nacional do Uruguai.
No início dos anos 70, o Governador biônico Laudo Natel, não-eleito e imposto pela Ditadura, acumulava o cargo de Presidente do clube, e se sentava no banco de reservas nas partidas para ajudar a tirar o time da fila, na pressão aos árbitros e Federação. Nos dois jogos entre São Paulo e Ponte Preta pelo Paulista de 1970, o Governador teve participação decisiva no resultado da partida; no primeiro jogo, em Campinas, o São Paulo perdia e no intervalo o Governador chegou de helicóptero, pousou no meio do gramado, foi ao vestiário dos árbitros, e no segundo tempo o São Paulo "virou" com uma sucessão de erros da arbitragem e no segundo turno no Morumbi, Arnaldo Cesar Coelho (esse mesmo que comenta na Globo) prejudicou a Ponte Preta, com Laudo Natel supervisionando o esquema na beira do gramado.

Em 1971 esta pressão fez tanto efeito que o árbitro Armando Marques cometeu um dos maiores roubos na final do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras. A atuação foi tão escandalosa que é comentada até hoje entre os torcedores.

Na final do brasileiro de 1977, o São Paulo conseguiu nos bastidores a suspensão do atacante Reinaldo do Atlético Mineiro, artilheiro do campeonato, e entre outros acontecimentos, viu o volante Chicão quebrar a perna do meia Ângelo do Atlético. Não satisfeito, Chicão ainda pisou na perna quebrada do jogador enquanto este rastejava para fora do gramado.
Na semi-final do brasileiro de 1981 o São Paulo contratou três seguranças da Ponte Preta, Brandão, Maurinho e Chitão, para um trabalho especial no Morumbi. Jogavam São Paulo e Botafogo. O Botafogo havia vencido o jogo de ida no maracanã, e vencia novamente o São Paulo, em pleno Morumbi, por 2 a 0. No intervalo, os três seguranças tiveram o acesso facilitado ao vestiário dos árbitros, que foram agredidos e receberam ameaças ainda maiores para o final do jogo. No segundo tempo o São Paulo virou a partida, se classificou, e os seguranças foram levados de volta para Campinas. O árbitro Bráulio Zannoto, declarou ao longo da semana que foi agredido no vestiário por homens armados, e admitiu ter errado ao não paralisar o jogo ou ao menos relatar o ocorrido na súmula, por medo das consequências.

Em 1986 o São Paulo teve novamente a ajuda decisiva da arbitragem, o árbitro Aragão que é santista, na conquista do Campeonato Brasileiro, não somente no penal não marcado para o Guarani, mas pela inversão de faltas, provocações e pressão sobre os jogadores do Guarani, conforme depoimento dos jogadores que atuaram aquela partida.
Em 1990 o São Paulo foi REBAIXADO para a segunda divisão do Campeonato Paulista, mas com o apoio dos dirigentes da FPF, conseguiram reverter no tapetão a fórmula de 1991. Disputaram a divisão inferior, mas conseguiram fazer com que esta indicasse vaga para as finais, e ainda considerasse esta campanha da segunda divisão para os critérios de desempate
nas finais de 1991.

ALGUMAS CURIOSIDADES

O recorde do Morumbi é de uma reunião dos Testemunhas de Jeová
(162.957 em 1985).
O 2º maior público do Morumbi foi quando o Corinthians perdeu da
Ponte em 1977 [138.032].

O 3º maior público do Morumbi foi um Palmeiras e Santos em 1978
[123.318].
Resumindo, a torcida do São Paulo só aparece no próprio estádio, no 8º
maior público da história do campo, ainda assim porque jogou contra o
CORINTHIANS nesta data [1982].
E que o Morumbi não é, nem nunca foi o maior estádio particular do mundo.
Medido de forma padronizada pela FIFA, o Morumbi com seus 80 mil aparece na
28ª posição no ranking mundial, bem atrás por exemplo do Nou Camp do
Barcelona, que comporta 98.787.

O time da extrema direita paulistana, dos políticos sempre relacionados com a ditadura, que sempre cresceram nos piores momentos do País, conseguiu amealhar um bom patrimônio, mas nunca venceu sua maior dificuldade. Com uma história propositadamente mal contada, envergonhados do próprio passado, os dirigentes lutam por criar uma identidade que não existe, um clube sem alma e sem história de superações e heroísmos de seus antepassados, restando criar a imagem de clube do momento ou da moda, na eterna batalha de tentar transformar "simpatizantes" em "torcedores reais".

Nos dias atuais poderemos ver mais uma atitude pouco ética dos dirigentes são-paulinos, como o Brasil foi escolhido sede para a Copa do Mundo de 2014, o São Paulo quer que o Morumbi seja um dos estádios a sediar os jogos, entretanto, como o clube não tem dinheiro para realizar as reformas exigidas pela FIFA, tomará este do governo, ou seja, toda a sociedade pagará a reforma de um estádio particular. Para um clube que se diz ético e honesto, estas afirmações não soam nada bem, principalmente por se tratar de um clube onde a história é muito mal contada, eles tentam se tornar o maior rival do Corinthians, mas nunca serão. E por isso tentam esconder a sua verdadeira história.


4 comentários:

Anônimo disse...

vai se fuder seu troxa curitiano

Anônimo disse...

Pode escrever o que quiser, mas o corinthias nunca vai realizar seu maior sonho que é ser o são paulo.

Anônimo disse...

bambis de merda so vai ao morumbi a passeio

Unknown disse...

hahaha
O torcedor tricolor sabe que o sonho do Corinthians é ser o SPFC.
Por isso, entende o delírio de ilusão.

Conhece a inveja, o recalque, que todo corintiano tem de são-paulino.

Como queriam ter um estádio como o Morumbi.
nem falo nada